terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Cigano

Eu tanto guardo no coração
emblema e sangue
suor e aflição,
que não há quem estanque o fardo

Meu bardo peito cansado

Carrego só mochila e sapato
neste mundo inato
embrião de cigano
mambembe na verdade, no engano

Meu pardo tato insano

E doo tudo que puder doar,
teorema, poesia,
furor e lamentação,
que não há quem estanque minha mania

Eu tardo, mas encontro a melodia

Se todo dia eu te encontrar
nunca mais reclamo

Porque jamais amei
assim como te amo.

3 comentários:

  1. Lindo, meu cigano!
    Cada dia melhor!
    Te amo.

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  2. Linda a poesia!!! Estar apaixonado é bom.... rsrsrsrs Claro que vou roubartilhar rsrsrs
    Como vocês estão, lindos... Saudades de vocês!

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  3. Belo magrão. Muito belo.
    Ontém escutei uma música tua que não conhecia, não descobri o nome, mas como sempre, era muito tri.
    abração

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