Eu sou grato;
Apesar de não ter sapato,
Ando pelo mundo
Vagabundo, artista
O botequim é minha revista
O uísque, o sorriso e o abraço
São meus pães
Mas, mães não são mães
Mãe é mãe!
Ainda mais quando é professora
Matemática e poesia não rimam não
Com todo perdão,
O que rima é: Mãe e coração.
E todo meu legado,
Mais sincero, mais valente
É um grito estridente
De muito obrigado.
As avenidas, em linhas largas, transbordam em multidão. As ruas, de curvas magras, inventam a direção. O beco, não. É pequeno, egoísta, quer chamar atenção. Forte, fraco, carente e brigão. Todo mundo tem um beco. Um lugar deixado pra lá. Uma mania torta. Louca pra se mostrar. E não há nada mais gostoso. Do que quando, num segundo de olhar A gente descobre no outro. Um beco pra se morar.
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Calos
De papel em branco
Tão raso, tão santo
Dúbia, a mente nossa, é feita
Que possa, um dia, ser fábrica
Ser riso de lágrima
Ser coro, segundo a náutica,
De um vento só
Noroeste, sudeste,
Jangada e cipó
Que eu trepe com você
Sem pensar, em momento nenhum,
Como descer;
Ascender à partir dos fogos,
Ao invés de esperar o fogo acender
Os calos não são regras
Muito pelo crontrário,
São pregas na alma, são silêncio
E calado, encontro o que me falta
Enquanto falas como se fosse um cú
Eu nasci nu
E tu?
Tão raso, tão santo
Dúbia, a mente nossa, é feita
Que possa, um dia, ser fábrica
Ser riso de lágrima
Ser coro, segundo a náutica,
De um vento só
Noroeste, sudeste,
Jangada e cipó
Que eu trepe com você
Sem pensar, em momento nenhum,
Como descer;
Ascender à partir dos fogos,
Ao invés de esperar o fogo acender
Os calos não são regras
Muito pelo crontrário,
São pregas na alma, são silêncio
E calado, encontro o que me falta
Enquanto falas como se fosse um cú
Eu nasci nu
E tu?
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