Apura mira tua e atiça ira minha
Que o medo é armadura
É o frio que dá na espinha
O olhar que não encontra paz
Leva o que tenho e me atira na miragem
Que o medo é empenho
É o crânio inventor da coragem
O custume que distraí o andar
E agora é exato o meu caminho
Ter medo de ser assim tão sozinho
É o que me faz apaixonar
Depois que a vida muda
E o amor se faz presente
O medo aparece de repente
O medo de perder
E sucumbi aos temporais o que era tão perfeito
Que o medo é ciúme
É a dor que dá no peito
A certeza de um nunca mais
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