segunda-feira, 26 de julho de 2010

Quando vi já estava lá
No meio da ventania
Meu rosto no espelho
Coberto de areia
Areia fina assim, como você
Turvando meus olhos
A rua do desencanto
Eu canto, eu canto
Eu passo

Eu, morto de amor
Num canto qualquer
Da garganta arranhada
De voz falsa, de voz calada
De melodia triste
Meu dia é noite
Com o zelo de que leva o andor
Eu velo, agora, a paixão
Pra ver se nasce um novo amor

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