quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Cinquenta e 2 mil anos

Eu olho ao redor,
certo de minha visão finita.
busco na fita da memória
alguma história aflita
algum drama

Não acho.

Pois nem abaixo, nem acima
desta rima pobre
que se chama vida
vive ainda o que nós somos

Trocamos os pés pelas mãos
e nos abraçamos
um abraço de banquete de marmita
nesta ilusão que não nos pertence

Não há.

Coisa mais bonita
é ser e só.
o que não nos limita,
corpo ou pó,
tu e eu,
pela lei universal

Temos todo o direito
e somos:
amor incondicional.

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