Ainda hoje, um ano depois
te olho de longe,
pois mesmo de perto,
com o rosto colado
meu amor é um deserto,
horizonte
Meio azul colorado,
sul desnorteando,
meio Cabral no oceano
Meu amor por ti é sinceridade,
respeito, sorriso aberto na dor
pôr do sol nascendo,
tipo: "nada pode ser maior"
Se tiver um parágrafo ou uma linha,
só importa é que tua oração seja a minha
E que meu peito seja sempre a tua flor
onde cada pulsar seja um riso,
onde cada lágrima seja uma alegria
Arritmia de se construir uma casa;
tua asa batendo em sincronia
com a linha
Quadrada mil vezes,
mais um terço
do meu verso.
Te amo.
As avenidas, em linhas largas, transbordam em multidão. As ruas, de curvas magras, inventam a direção. O beco, não. É pequeno, egoísta, quer chamar atenção. Forte, fraco, carente e brigão. Todo mundo tem um beco. Um lugar deixado pra lá. Uma mania torta. Louca pra se mostrar. E não há nada mais gostoso. Do que quando, num segundo de olhar A gente descobre no outro. Um beco pra se morar.
quinta-feira, 28 de julho de 2011
sexta-feira, 22 de julho de 2011
Feliz aniversário pai
Inventei um país
onde os "is" não tem pingo,
mas tem chuva
Desconfiei, mas fiz
como quem quis bingo
e ganhou luva
Fui embora de casa,
pois, na tua asa
aprendi a voar
E digo que,
conheço da vida,
porque sei amar
Pelos pagos, pelas preces;
Por tudo que somos,
eu, meus irmãos, minha mãe
Um reino
Pelo país que criei,
eu teimo!
Quem manda no que entra e no que sai
é meu pai.
Meu rei.
E nada temo.
onde os "is" não tem pingo,
mas tem chuva
Desconfiei, mas fiz
como quem quis bingo
e ganhou luva
Fui embora de casa,
pois, na tua asa
aprendi a voar
E digo que,
conheço da vida,
porque sei amar
Pelos pagos, pelas preces;
Por tudo que somos,
eu, meus irmãos, minha mãe
Um reino
Pelo país que criei,
eu teimo!
Quem manda no que entra e no que sai
é meu pai.
Meu rei.
E nada temo.
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Rock
Bom mesmo é passar por várias vidas numa só,
ser um simples camaleão sozinho
para, no caminho, desatar os nós
E nele ter a consciência sábia
de que, morre, se esquece e putrifica a lábia,
mas que a alma nunca será pó.
ser um simples camaleão sozinho
para, no caminho, desatar os nós
E nele ter a consciência sábia
de que, morre, se esquece e putrifica a lábia,
mas que a alma nunca será pó.
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