quarta-feira, 23 de março de 2011

Morno

De tudo que não tenho
pouco me falta. Mesmo!
Flauta assobiando no olhar,
mar ancorado em meus pés
e túneis que, na língua, viram beijos

E esse revés?
Espelho meu empoeirado,
maltratado pela ferrugem?
Urgem os meus sistemas,
porque sou louco, pois falta tão pouco,
uma vírgula apenas

E eu aqui,
ao invés de dormir,
escrevendo poemas.

2 comentários:

  1. Cara que tri isso!
    Queria ter escrito pelo menos o final! Ficou genial
    abraço.
    PS:. Sábado vamos assistir você no cinema.

    ResponderExcluir