sábado, 25 de abril de 2009

Avenida Farrapos

Certas madrugadas são pra ser cantadas nestas canções
Que invadem a facadas, mesmo delicadas, os corações
Eu queria ter certa harmonia pra te encantar
Nessas madrugadas em que a gente paga pra terminar

Sei que sonhos são fisgados nesses vãos
Mesmo por mãos que insistem negar
Feito as minhas no tremor da oração
Poque se vê o que se quer, e eu não quero ver o teu perdão

Certas madrugadas são pra ser jogadas na escuridão
Que cegam as respostas, ganham as apostas e fingem que não
Eu queria ter músicas bonitas pra te cantar
Nessas madrugadas que meu mundo pára pra te adorar

A mentira, na verdade, me abraçou
Acreditar só me faz ser o que sou
Sei que sonhos são fisgados nesses vãos
É o que acontece quando vou pescar, e me percebo uma ilusão.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

I'm your lover, I'm your zero
I'm the face in your dreams of glass

Intoxicated with the madness, I'm in love with my sadness
So save your prayers for when you're really gonna need'em

segunda-feira, 13 de abril de 2009

De se saber só
Quando a noite desagua em dia
Ouvia o nó do meu coração apertando
A miudeza das pedrinhas que meus pés iam chutando
No caminho de volta para a cama vazia

Te olhava e não te via
Teu semblante me escapara
Logo, assim, minutos adiante
Me jogava novamente no escuro, errante
A caminho de um sono que não repara

Cada vez que entras, meu peito arde
Toda vez que vais, tu me invade
E sonho um sonho sem fim
Querendo mesmo te fazer alarde
E assim te ter num poquinho de minha vida toda
Só pra mim

domingo, 12 de abril de 2009

Os valores, em tempos de crise, oscilam
Abalam e arrebatam corações de cidades inteiras
O que tem de se fazer é uma reforma grande
Sugar já não é mais o lema
É preciso realmente enxergar o amor
E não se colocar a (à) venda
E o amor nasceu sincero
Em um dia de verão
Dentro de um carro

E morreu de acidente
Por andar na contra-mão
Dentro de um ônibus lotado

terça-feira, 7 de abril de 2009

Diz Que Sim Dizendo Não

Ele pisou macio no meu querer
E eu tentando esconder meu chão
Num carpete de coração,
Gelado feito a mão que estendi para mostrar
A minha condição de ser mulher
Que diz que sim dizendo não

Nem esperei o sorriso terminar
Fiz menção de lhe beijar
Um beijo cheio de aflição
Cansado de encostar nas bocas tortas da ilusão
Tremendo por temer nunca aprender
A lingua que é falada no amor

Enfim acariciou o meu pescoço
Disse q'inda era moço
Mas certeza não faltava em seu olhar
E eu me derreti, tirei a roupa
E o frio ardeu-me, me pôs louca
Então amei desesperada
Sem rima, sem sentido nem estrada
Pela primeira vez encharcada
De tanto amar

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Hoje o amor não me brota
Hoje dou adeus e nunca mais abro a porta







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