segunda-feira, 13 de abril de 2009

De se saber só
Quando a noite desagua em dia
Ouvia o nó do meu coração apertando
A miudeza das pedrinhas que meus pés iam chutando
No caminho de volta para a cama vazia

Te olhava e não te via
Teu semblante me escapara
Logo, assim, minutos adiante
Me jogava novamente no escuro, errante
A caminho de um sono que não repara

Cada vez que entras, meu peito arde
Toda vez que vais, tu me invade
E sonho um sonho sem fim
Querendo mesmo te fazer alarde
E assim te ter num poquinho de minha vida toda
Só pra mim

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