segunda-feira, 8 de junho de 2009

Rompia-se a linha que demarcava
Cavava-me no espelho
Ou enterava-me no alçapão?
Verdade seja dita, mesmo berrada
Tudo é bem mais que sim ou não
Me livrei da simpatia com o par
Meu lar agora é impar
Me procuro no espelho,
Me lanço ao alçapão
E ainda canto
Pois, possibilidades são multiplas
De um só coração

2 comentários:

  1. Cavado no espelho e enterrado no alçapão... bá! Coisa bonita! Me caiu os butiá do bolso quando li por inteiro esse seu blog, meu caro amigo! Haja poesia na veia e sangue na escrita!
    Grande abraço

    ResponderExcluir