segunda-feira, 11 de maio de 2009

Meio Termo




Toda errada e despida
Tão sabida, acha graça
Nem disfarça, nem abraça
Passa a vida em meio termo

Eu tremo. Eu temo ser metade amor

Toda a resposta gera vida
Dita ou não dita
Não se acha teto
Tábua ou concreto
É de flutuar com a dor

Amor.

Toda a mão que é dada
Encosta a alma
Sinto o cheiro teu de flor
Sabor enxarca lingua minha
Pele tão sozinha

Meio assim sem cor

Toda a pedra é pra ser chutada do caminho
Pra pedir carinho eu sei de cór
Vem cá benzinho, vem cá benzinho

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