E todo coração que leio, na linha,
me parece errado.
Na minha própria poesia;
coração com "s", coração quadrado
Que antes de falar à revelia
eu lia, e ainda hoje o faço;
mas morre todo dia uma palavra,
um espaço
Um traço rabiscando o branco,
uma folia
De todo coração que leio
me falta agora o seu,
aquele sorriso, aquele "quê" que não é meu
felicidade baldia
Hoje a lágrima mancha a métrica,
a melodia
Hoje me sinto mais só.
Vá com os anjos, Moacyr!
Eitcha tchê! Como estás??
ResponderExcluirNão conheci o Moacyr, mas a poesia continua afiada como sempre!
Um abraço meu velho
Eu estou bem, meu irmão!
ResponderExcluirMoacyr é o Scliar, singela homenagem.
Beijo!