O que eu não sei é de tempo.
Quarenta minutos esperando,
o dia inteiro, suspirando
por um sorriso quadradro
E fico madrugada a dentro
remoendo, lento, o que será?
O que querem de mim?
Se sim, sou par,
se não, ímpar
Porque o dinheiro me dá nauseas
e toda gente que ora quer
eu quero ser solitário mesmo
e sou
Por tanta poesia
portanto estou
e estar não é fingir
é morrer e matar
E de escolher, eu mato
cato a rolha pra fechar meu vinho
caminho que tanta gente percorre
e nem se quer pergunta:
Enfado ou desalinho?
Eu sou espinho,
e vivo do vento que não te toca,
boca que diz, passarinho,
palavra que asa enforca
Que de angustia e vida, vivo só;
meu coração é nó
pó de feitiço
rima de cór
Mato alguém que já conheço
karma
o avesso da concordia
mato mesmo minh'alma.
:-(
ResponderExcluirMate não, moço!
impar não é que não tem par,é quem é unico!
ResponderExcluir