Não vejo graça na bárbara graça do Rio
E até sorrio um sorriso capenga
Que de saudade já não há quem entenda
Melhor do que a fenda vigiando meus olhos
Digo; até sinto culpa pelo desdém
Mas, lugar nem ninguém tem beleza completa
Quiçá passos encantados de borboleta
Como ela tem
Vejo pouca graça na bárbara graça do Rio
Mas o navio do sorriso brilhante já aponta na Guanabara
E da fenda, saltitante abraço, quase concreto
De certo colorindo o caminho
Chegando enfim, calando os braços abertos
Me enchendo de carinho
E a bárbara graça do Rio se rende
E se estende para a graça de Bárbara
E a graça de Bárbara entende
Que sem ela não sou nada
A coisa mais linda queeu já li.
ResponderExcluirA mais.
Ah, como eu te amo!
Beijo no nariz, meu poeta!