Escrevo como um manco
onde a tela é a casa
mas, falta sempre um móvel,
um papel em branco
Por isso hoje sou maneta
mas não sei caminhar,
sou careta, porém
só sei beber
Sou um tanso,
pois aprendo tanto vivendo
que me rendo ao teclado
É errado, eu sei,
mas tenho paciência
Sou um programa sem vinheta,
e digo que, punheta, seria a rima certa,
ou a que a multidão clamaria
Eu masturbo o verso
à revelia,
mas me falta pedra, papel e caneta
Me falta a teta
não o leite.
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