De pé em pé vou acordando o assoalho
Barulho páreo pra deixar você em pé
Encabulado, te aceno de soslaio
Mas o perdão é mais amargo que o café
É dia de morrer de amor
E se não for, que seja dia de paz
Vou viver de ser cantor
Enquanto a vida vai e vem e vai
Enquanto o sono da manhã chega aos meus olhos
Eu te procuro no arranjo do buquê
E quando vejo, já te beijo e perco os modos
Amando tanto quase sempre sem saber
É dia de morrer de amor
E se não for, que seja dia de paz
Vou viver de ser cantor
Enquanto a vida vai e vem e vai
Se, na verdade, só vês
Coisas demais, sem razão
Entrego à tua mercê
Restos do meu coração
E vou viver poeta, enfim!
Se nunca fosse, o que seria de mim?
Seja não por isso, amor,
Aqui não está mais quem falou
E aí tchê!....
ResponderExcluirMuito bom, agora só falta eu ouvir.
Abraço